Responsáveis do IGFEJ negam acusações de crime

O presidente e o vice-presidente do instituto responsável pelo sistema informático da Justiça, Rui Mateus Pereira e Carlos Brito, que foram agora exonerados pelo secretário de Estado da Justiça, negam alguma vez ter suspeitado de crime de sabotagem dos dois directores do instituto, acusados de espionagem e entretanto ilibados.

Num comunicado às redacções,, os dirigentes exonerados do Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça (IGFEJ), respondem ao anúncio de que serão alvo de um processo de denúncia caluniosa pelos seus antigos subordinados Hugo Tavares e Paulo Queiroz. E garantem que “nunca, em parte alguma, se defendeu a instauração de um inquérito de natureza criminal ou disciplinar, até por não existir qualquer matéria que o justificasse”.

Rui Mateus Pereira Carlos Brito alegam que no relatório interno feito para apurar responsabilidades no crash do Citius não se apontavam quaisquer suspeitas de crime. Os dirigentes dizem ainda ter decidido o afastamento daqueles dois responsáveis devido à “deterioração da relação de lealdade funcional que deveria existir entre o Conselho Directivo do IGFEJ e as designadas chefias intermédias" e não por suspeitas de qualquer tipo de comportamento ilícito.

joana.f.costa@sol.pt