O processo de queixa/reclamação foi aberto na terça-feira, adiantou o inspector-geral da justiça, Manuel Eduardo Santa, numa resposta enviada à Agência Lusa.
O Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional enviou na segunda-feira uma carta ao director-geral de Reinserção e Serviços Prisionais, com conhecimento da ministra da Justiça, na qual denunciava a existência de "situações preocupantes" no Estabelecimento Prisional de Évora.
Na carta, o sindicato referia que "segundo parece, o recluso José Sócrates quando pretende ligar [telefone] desloca-se ao gabinete do adjunto do director, ficando este a aguardar fora do gabinete enquanto o recluso efectua as chamadas telefónicas".
Na missiva é ainda indicado que as visitas ao ex-primeiro-ministro, que se encontra em prisão preventiva, "são em maior número do que as dos restantes reclusos, sendo que neste caso e segundo parece não está a ser cumprido o previsto no regulamento geral no que respeita à acreditação e emissão de cartões-de-visita, ao número de visitas e ao seu tempo de duração".
Manuel Eduardo Santa, indicou que na terça-feira "foi instaurado na Inspecção Geral dos Serviços de Justiça, um processo de queixa/reclamação, com base numa exposição" do sindicato.
Lusa/SOL