A ideia foi do grupo jovem do movimento LGBT no noroeste do país, que prevê criar em 2018 um centro com 40 lugares em Manchester (norte de Inglaterra).
"Trata-se de salvar vidas", declarou ao jornal The Daily Telegrah a directora do LGBT Youth North West, Amelia Lee, segundo a agência noticiosa espanhola EFE.
A activista considerou que as leis actuais não servem para proteger os homossexuais da homofobia, adiantando que os casos de 'bullying' nas escolas são "incrivelmente comuns".
"Isto leva os jovens a sentirem-se isolados o que muitas vezes conduz ao absentismo escolar e, em último caso, ao suicídio", disse Lee.
Para o deputado conservador Tim Loughton, a medida pode instaurar a segregação no sistema educativo britânico.
"Necessitamos de fazer muito mais para combater o 'bullying' homofóbico e criar uma sociedade mais tolerante. Não creio que a segregação de um grupo de jovens devido à sua sexualidade possa ajudar a gerar compreensão e colaboração", declarou ao mesmo diário.
Lusa/SOL