Em Niamey, capital daquele país africano, várias igrejas foram incendiadas, bem como bares e restaurantes geridos por franceses, lê-se na Euronews.
Para além da ira perante a representação do profeta, a população muçulmana não gostou que o presidente Mahamadou Issoufou marcasse presença na marcha de dia 11 em Paris, contra os ataques terroristas que ocorreram em França.
Os protestos já chegaram também ao Iémen, onde várias pessoas se manifestaram frente à embaixada francesa naquele país. Recorde-se que os responsáveis da Al-Qaeda que reivindicaram o ataque ao Charlie Hebdo estão sediados no Iémen.
As pessoas exigiam respeito pela figura do profeta e gritavam “O Exército de Maomé acordou”. “ Esta é uma mensagem do povo iemenita: Parem de gozar com o nosso profeta, ou vão arrepender-se no futuro”, afirmou um dos manifestantes, citado pela Euronews.