Segundo a acusação do Ministério Público, o padre António Santos terá abusado sexualmente de duas menores, de 14 e 13 anos à altura dos factos, a primeira durante um acampamento realizado no final de Outubro de 2013 em Lapas, no concelho de Torres Novas, e a segunda durante uma visita à Feira da Golegã no início de Novembro do mesmo ano.
Constituído arguido em 16 de Dezembro de 2013, o padre teve como medidas de coacção o pagamento de caução de 3.500 euros, a entrega do passaporte e ficou impedido de sair da sua área de residência e de se aproximar de menores.
A Diocese de Santarém abriu um "processo canónico de averiguações a propósito de suspeitas" sobre o pároco, que foi suspenso das suas funções nas paróquias onde exercia (Golegã, Azinhaga e Pombalinho), mas não ficou privado da actividade sacerdotal, tendo continuado a concelebrar em algumas celebrações públicas.
Os crimes de que é acusado podem ser puníveis, cada um, com pena de prisão de um ano e quatro meses a dez anos e oito meses e proibição de actividade que implique ter menores a seu cargo por certo período temporal.
Lusa/SOL