Bayard Gontijo, CEO da Oi que substituiu Zeinal Bava, também está presente na reunião que está a decorrer na sede da empresa em Picoas, Lisboa. O responsável da empresa brasileira preferiu não fazer comentários antes do final do encontro.
Já Rafael Mora, da Ongoing, questionado pelos jornalistas sobre a carta de Henrique Granadeiro, defendeu que o gestor foi "desafortunado" no documento enviado e também na altura em que o decidiu enviar.
Granadeiro, ex-presidente executivo da PT SGPS, enviou esta semana uma carta ao presidente da mesa da AG, Menezes Cordeiro, e ao presidente da CMVM, Carlos Tavares, na qual defendia que a Oi, e nomeadamente Zeinal Bava, sabiam da aplicação na Rioforte. Na mesma missiva, o gestor defendia ainda a reversão da fusão.
Rafael Mora afirmou ainda que a PT SGPS não pediu à PwC para alterar informações no relatório da auditoria realizado pela consultora. Uma informação que contradiz as declarações feitas ontem pelo presidente da PwC Portugal durante a Comissão de Inquérito à Gestão do BES.
A reunião estava agendada para as 15 horas. Começou cerca de meia hora depois e prevê-se que seja tensa e longa.
A venda da dona do Meo aos franceses por 7,4 mil milhões de euros é o único ponto na agenda.