Numa acção cível que deu entrada este mês em tribunal, Carrilho alega que o facto de ter sido impedido de voltar a casa pela ex-mulher em Outubro de 2013, e de ter ficado sem acesso a livros e documentos de trabalho, que foram encaixotados e enviados para a sua quinta em Viseu, o obrigou a cancelar a participação em vários eventos e o lesou na sua actividade profissional. O ex-ministro da Cultura diz também que foi obrigado a fazer despesas de hotel e arrendamento de casa, bem como a comprar estantes e material de escritório. Pede por isso para ser compensado em 5 mil euros, lê-se na acção cível que deu entrada na Justiça a 14 de Janeiro e que o SOL consultou.
O antigo embaixador de Portugal da Unesco, que é acusado de violência doméstica pelo Ministério Público, exige também 10 mil euros por danos não patrimoniais. Na acção, alega que a forma como a apresentadora o impediu de entrar em casa, de estar com os filhos e de conduzir o processo que levou ao divórcio do casal em Novembro de 2013 o deixou abalado na sua saúde física e psíquica. Diz que chegou aos 56,5 quilos de peso e teve de ter acompanhamento e tratamentos médicos.
Aliás entre as testemunhas arroladas por Carrilho nesta acção está o médico psiquiatra de Coimbra, Joaquim Cabeças.
Também Barbara Guimarães, que também foi acusada de violência psicológica ao ex-marido e recorreu da decisão do Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa de a levar a julgamento, exige uma indemnização superior a 600 mil euros pela quebra que teve nos seus rendimentos desde que rebentou o escândalo que envolveu a separação de Carrilho e se soube que era vítima de agressões.