Quanto a investimento, o ministro está confiante. “Dos investidores com quem estive, alguns já estão em Portugal e querem reforçar, outros não estavam e não iriam estar se continuássemos a ser um país sob assistência financeira e se nos tivéssemos aproximado do exemplo grego. Mas agora estão a considerar investimento”, acrescenta. O ministro da Economia sublinha também que entre as áreas que estão a captar o interesse internacional estão os centros de serviços, a Engenharia e inovação, marketing e consultoria. “São áreas que estão a valorizar-se mais em termos de investimento, nomeadamente de multinacionais”, frisa. E assegura que os investidores estão agradados sobretudo “a estabilidade e maturidade política que Portugal tem demonstrado” e por “ao contrário de outros do Sul da Europa, não ter forças radicais a dominarem a agenda política”. “Há um sentimento muito positivo e de grande confiança relativamente a Portugal”, sustenta, justificando com o cumprimento do programa de ajustamento.
“É muito importante que Portugal marque presença institucionalmente neste Fórum, independentemente dos governos. Se estamos a fazer coisas importantes e que custaram tanto aos portugueses, é importante que as saibamos vender e atrair empresários e investidores a Portugal. O investimento é o principal desafio económico que temos pela frente”, resume Pires de Lima.
Com uma agenda intensa dedicada ao tema – que levará Pires de Lima à Alemanha e à Espanha ainda este mês – o governante participou ainda em sessões com responsáveis de vários bancos centrais, de empresas como a Bayer ou a GDF Suez e de entidades como o MIT.