A tomada de posse consumou-se sem a tradicional bênção dos líderes da Igreja Ortodoxa Grega, de que Tsipras prescindiu (tal como da gravata), e apenas com o juramento perante o Presidente da República Karoulos Papoulias.
Estes rápidos desenvolvimentos seguem-se a um acordo entre o Syriza, que obteve 149 mandatos no Parlamento, e os Gregos Independentes, formação de direita anti-troika. A composição exacta do Governo ainda não é conhecida.
A iminência de um Executivo que reúne a esquerda radical e a direita conservadora surpreende os analistas e é apontada como um “mau presságio” pelo líder do partido centrista To Potami, Stavros Theodorakis, até aqui apontado como o mais natural parceiro de coligação do Syriza.