"O que falhou? O que posso dizer é que não foram os auditores, claramente", sublinhou na comissão parlamentar de inquérito à gestão do BES e do GES, onde está a ser ouvida desde as 16:00 e pelas 18:45 respondia ainda ao primeiro bloco de perguntas dos deputados.
A KPMG, prosseguiu Inês Viegas, procedeu correctamente e "teve um papel importante" ao alertar para problemas identificados no banco e no grupo.
A comissão de inquérito arrancou a 17 de Novembro passado e tem um prazo total de 120 dias, que pode eventualmente ser alargado.
Os trabalhos dos parlamentares têm por intuito "apurar as práticas da anterior gestão do BES, o papel dos auditores externos, e as relações entre o BES e o conjunto de entidades integrantes do universo do GES, designadamente os métodos e veículos utilizados pelo BES para financiar essas entidades".
Lusa/SOL