A decisão foi tomada pelo órgão coordenador dos sindicatos que integram a Frente Comum e foi anunciada pela sua coordenadora Ana Avoila, em conferência de imprensa.
"É necessário pôr fim aos cortes salariais, aos congelamentos de carreiras, à lei da requalificação e lutar pela reposição do horário das 35 horas e contra a destruição do Estado Social", defendeu Ana Avoila, explicando aos jornalistas os motivos para a paralisação aprovada.
A sindicalista considerou que "não faz qualquer sentido o Governo manter" a política de austeridade sobre os trabalhadores da administração pública depois de ter terminado o programa de assistência financeira e de a ministra das Finanças ter anunciado que vão antecipar o pagamento do empréstimo.
"Por isso, marcámos uma greve nacional de 24 horas para 13 de Março, porque todos os trabalhadores da administração pública estão a ser prejudicados", disse Ana Avoila.
Ana Avoila apelou "a todos os trabalhadores e sindicatos" para que participem nesta greve.
A Frente Comum tem uma manifestação nacional marcada para sexta-feira, em Lisboa.
Actualizada às 19h23
Lusa/SOL