A psicoterapeuta Jill Cender fez uma lista, para o site About.com, de algumas dicas para lidar com esta situação:
1. Fique atento aos sinais
O primeiro passo é identificar se e quando o seu filho está com ansiedade de separação. Ele não é com certeza a primeira criança a dizer que não quer ir para a escola, mas esteja atento a alterações no seu comportamento.
Este tipo de ansiedade pode manifestar-se em sintomas físicos, como dores de cabeça ou de estômago. Para além de certas atitudes como não querer sair de perto de si ou estar a chorar.
2. Volte à rotina
O regresso às aulas depois das férias pode ser complicado para as crianças. Para evitar situações difíceis, comece a preparar o seu filho com alguns dias de antecedência e regresse à rotina que tinham.
Comece a deitá-lo mais cedo, não o deixe ver tantas horas de televisão, por exemplo.
3. Seja consistente
Se deixa o seu filho com os avós ou babysitters, ponha-os a par da rotina do seu filho. Esta consistência de horários e actividades faz com a criança desenvolva sentimentos de segurança e auto-disciplina, fazendo, por consequência, que se sinta mais segura e confortável.
4. Identifique os ‘causadores’
Preste atenção às alturas em que o seu filho está ansioso. Procure por padrões. Isto é, se há determinados dias em que ele se sente mal, ou se fica mais ansioso quando vai para alguns sítios.
Por exemplo, algumas crianças ficam ansiosas quando a preparação matinal para a escola é feita à pressa e sob muito stress. Tente fazer algumas coisas de véspera e acorde-o com maior antecedência, para tratar de tudo com mais calma.
5. Deixe o seu filho falar sobre o assunto
Muitas vezes, as crianças só precisam de explicar o que sentem. Deixe-os falar sem lhes dizer como é que eles se deviam sentir.
A partir do momento em que o seu filho partilhar o que sente, torna-se mais fácil encontrar a melhor maneira de o ajudar.
6. Estabeleça limites e expectativas
Não ‘estimule’ esta ansiedade. Transmita segurança à criança, mostre-lhe que vai tudo correr bem e que ele não te de estar preocupado.
Explique-lhe que vai voltar e cumpra aquilo que promete. Ou seja, se diz que vai buscá-lo às 17h, não apareça às 18h. Ele tem de saber que pode confiar em si.
7. Quando deve ficar preocupado
É normal que uma criança sinta alguma ansiedade. Isso acaba por desaparecer à medida que vai crescendo. Só deve começar a ficar preocupado quando esta ansiedade se prolongar durante vários meses ou se começar a perturbar as actividades da criança.
Nessa altura, o melhor será consultar um terapeuta que possa ajudar não só a criança, como também ajudá-lo a lidar com esta situação.