Esta última revelação foi confirmada pela procuradora Viviana Fein, que investiga a morte do colega Alberto Nisman. A notícia fora avançada pelo Clarín, jornal que mantém há anos um braço-de-ferro com os Kirchner.
Como tal, o chefe de gabinete do Conselho de Ministros, Jorge Capitanich, chamou a imprensa para rasgar com estrépito um exemplar do diário e qualificar a notícia de «mentira».
O que sucedeu, segundo a procuradora Fein, é que quando Nisman entregou a documentação na Procuradoria para formalizar a acusação decidiu não apresentar os mandados de detenção.
Nisman, que morreu com um tiro na cabeça e uma arma na mão, acreditava que Kirchner fizera um acordo comercial com o Governo iraniano para que os autores do atentado de 1994 ao centro judaico de Buenos Aures ficassem impunes.
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