A comercialização deste material já estava suspensa pela empresa no ano passado depois das denúncias feitas pela PETA (People for the Ethical Treatment of Animals) sobre a utilização de coelhos angorá nas fábricas chinesas. Agora, o grupo espanhol deu o passo mais definitivo e passou da suspensão à eliminação definitiva do uso desta matéria-prima.
“A PETA alertou-nos que tinha descoberto maus-tratos a coelhos angorá em algumas fábricas na China. Como medida de precaução decidimos bloquear novas encomendas e inspeccionar as condições dos nossos fornecedores. Não encontrámos nada irregular, mas decidimos, como medida de precaução e prevenção, renunciar à lã angorá”, disse Raul Estradera , chefe de comunicação da Inditex, ao El Pais.
Na sequência do acordo chegado entre a empresa e a PETA, o grupo vai doar os produtos de angorá que ainda tem em stock à ONG Life for Relief and Development, que entregará as 23 mil peças de roupa a refugiados sírios no sul do Líbano. “
“Só as pessoas que estão realmente desesperadas e não têm acesso a coisas básicas têm desculpa para usar roupas com pele que foi extraída a partir de animais vivos”, disse a presidente da PETA, Ingrid E. Newkirk.