Vários dermatologistas apoiam esta ideia. “Do ponto de vista do envelhecimento da pele, fazer a barba faz efeito. Funciona como uma espécie de micro-dermabrasão e encoraja a produção de colagénio, [uma proteína] que ajuda a reduzir as rugas”, disse ao Daily Mail o esteticista clínico Michael Prager.
Para além disso, Prager desmistifica alguns preconceitos: “Pensar que fazer a barba influencia o crescimento dos pêlos está errado (…) Cortá-los acima da raiz não vai ter qualquer impacto no folículo”.
“As pessoas podem pensar que os pêlos crescem mais fortes e espessos porque surgem a partir de um outro ângulo ou outra ponta (…) mas nada muda ao nível celular”, acrescenta.
Já o dermatologista Neal Schultz afirma que fazer a barba tem um impacto no envelhecimento da pele. “Ao terem esta tarefa como uma rotina diária, os homens acabam por esfoliar dois terços da cara todos os dias ao longo de anos. É por isso que, quando chegam aos 30 ou 40, os homens têm uma pele melhor que as mulheres”, afirma.
No entanto, Berbara Kubicka, uma especialista em pele citada pelos mesmos sites, deixa alguns alertas. Se não tem muitos pêlos na cara, não há necessidade de recorrer a este método, já que, em peles mais sensíveis, pode causar irritação. “Há formas mais benéficas de esfoliar sem ter de sofrer os efeitos secundários de fazer a barba”, afirma.
Mesmo assim, o Daily Mail e o Metro afirmam que existem várias mulheres que já estão a aderir a esta tendência. Até há quem partilhe vídeos sobre o assunto. Como este.