O autor do crime, identificado apenas como Antunes, forneceu alguns detalhes do homicídio que vitimou a directora financeira de 37 anos, residente em Angola há sete anos, avançou a agência noticiosa Angop.
Antunes explicou que a vítima foi ter ao seu escritório na Maianga, em Luanda, depois de este lhe ter telefonado a combinar um encontro para abordarem assuntos de interesse comum, já que tinham sido colegas numa outra empresa, onde Rita Fernandes tinha uma posição de chefia.
O autor confesso do crime relatou, falando sempre no plural, que assim que a vítima chegou ao local combinado exigiram-lhe que fornecesse os dados de acesso à respectiva conta pessoal do BFA, para efectuarem uma transferência, assim como outras informações bancarias, uma vez que já tinham trabalhado juntos.
Como a portuguesa mostrou resistência, foi amarrada, violada e sujeita a tortura com pormenores sórdidos, acabando por morrer no local. A vítima foi então retirada do escritório e colocada no seu carro, o qual viria a ser abandonado em Cacuaco, localidade a norte de Luanda.
Rita Fernandes era responsável financeira da multinacional Subsea 7, empresa de origem norueguesa.