Sexo: Portugueses andam a ser enganados

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) considerou hoje como “medicamentos ilegais” 27 produtos destinados ao emagrecimento ou à melhoria do desempenho sexual e ordenou que as entidades que disponham destes produtos “não procedam à sua venda ou dispensa”.

Em comunicado, a ASAE explica que os produtos em causa foram considerados "ilegais", ao abrigo da legislação existente, porque contém substâncias com actividade farmacológica não declaradas no rótulo, e solicitam aos utentes que os tenham adquirido que "não os utilizem", uma vez que a sua utilização representa um risco para a saúde pública.

A ASAE alerta ainda que, a partir de agora, a comercialização e distribuição destes produtos constitui uma infracção passível de processo de contra-ordenação (multa).

A ASAE precisa que, após análise laboratorial de 98 produtos pelo INFARMED/Autoridade Nacional do Medicamento, foram detectados 27 produtos contendo substâncias com actividade farmacológica, que constam de medicamentos destinados à disfunção eréctil, nomeadamente compostos inibidores da fosfodiesterase do tipo 5 (sildefanil, tadalafil e análogos) e em medicamentos para o tratamento da obesidade proibidos na União Europeia (sibutramina).

A lista dos 27 produtos considerados ilegais são: Brazul, PingGuocu, Paiyouji, Bioficus Plus, Slimlimão, Desire, Powertabs, Maxium, Puragra, Viamax Desire, Man Power, iErect, Libializ, Provigor, Vitax, Tauron, 48, Libid-Up for him, Protezon forte, Protezon Lady, Libimix, Orgasmix, Power Strips, Furunbao, Kasutra, Magaplus e Power Strips.

Lusa/SOL