O ministro de Tsipras não deixou, no entanto, sem resposta os mais críticos. E, para o fazer, usou o meio que mais tem utilizado para comunicar com o mundo: o Twitter.
“Já que pergunta, trata-se de um presente com 12 anos dado pela minha mulher. Satisfeito?”, responde o ministro do Syriza num tweet em inglês, que o confrontava com o preço do cachecol com que apareceu nas fotografias em Bruxelas ao lado da directora do FMI, Christine Lagarde.
“Yanis Varoufakis tem de explicar, especialmente ao povo grego, o cachecol de 500 euros”, li-a se no tweet a que o ministro grego deu resposta e que acabava com um provocatório: “a austeridade é má para os pobre, não para Varoufakis”.
Foram já vários os artigos que se debruçaram sobre o modo de vestir do responsável pelas Finanças gregas. Mas até agora todas as análises tinham-se concentrado, precisamente, no lado mais despretensioso de Varoufakis, que tem aparecido de camisa fora das calças e sem gravata.
Varoufakis não é, porém, o único membro do Executivo do Syriza a dar que falar pela indumentária. O primeiro-ministro Tsipras deu nas vistas por não usar gravata e acabou mesmo por receber uma de presente das mãos do chefe do Governo italiano, o socialista Mateo Renzi.