A compra foi feita, nas duas últimas semanas de Janeiro, em lojas da especialidade e em grandes superfícies comerciais da capital, escolhidas aleatoriamente, disse à Lusa Teresa Belchior, técnica da Deco, responsável pelo estudo, hoje divulgado.
Segundo a técnica, oito dos artigos – fatos, máscaras, plumas e barbas – eram facilmente inflamáveis, ardiam "ao fim de alguns segundos" quando colocados perto do fogo, com as chamas a propagarem-se a uma velocidade "acima do permitido por lei".
Teresa Belchior adiantou que os adereços analisados tinham também lacunas em termos de rotulagem, como a indicação errada de 'este produto não é um brinquedo', apesar do tamanho do artigo ser adequado para menores.
A Deco – Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor indicou que vai expor o assunto à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, exigindo "a aplicação de sanções às empresas que contribuem para a exposição das crianças a perigos acrescidos".
A associação anunciou que irá disponibilizar um formulário na Internet para a denúncia de brinquedos perigosos.
Lusa/SOL