No lugar da chachada pseudo-erótica (a crer na generalidade da crítica) feita a partir do livro de E L James, que tal O Pequeno Quinquin? É uma tragicomédia de Bruno Dumont , na qual um assassino em série é investigado na França rural.
Quem não dispense a noite de amanhã para namoricos e afins, a Fábrica do Braço de Prata, em Lisboa, propõe a Noite de São Valentão – a arte de não morar. Além de um jantar especial, há stand up philosophy por Nuno Nabais e música romântica interpretada por Júlio Resende, Vânia Fernandes e Alexandre Frazão.
E porque há vida além de Lisboa e Porto, uma sugestão bem a Norte, também em dia de amores exaltados: Onde Second of Love, o mais recente trabalho de Rita Redshoes, é o mote da actuação em Arcos de Valdevez, no Festival Sons de Vez (que se estende até Março).
Outros Carnavais: Pedro Penim, actor e dramaturgo, reúne três criações suas em I Am Europe neste fim-de-semana, na Culturgest. Arranca esta noite com Tear Gas, prossegue no sábado com Eurovision e Israel e culmina no domingo com a representação da trilogia.
No ressuscitado Rivoli, no Porto, a liberdade é celebrada com Free, uma estreia absoluta do coreógrafo sul-africano Gregory Maqoma, produzida pela Companhia Instável (sábado, 21h30).
Por fim, uma sugestão de leitura nestes tempos de barbárie: O Mistério das Bandeiras Negras, de Nuno Rogeiro. Uma análise aprofundada do ‘Dito Estado Dito Islâmico’.