"Temos muitos equipamentos por abrir porque no passado não houve possibilidade de ter orçamento para contratualizar a resposta com as instituições. Este ano tivemos a cautela de conseguir aumentar o orçamento para a área da cooperação em cerca de 50 milhões de euros, para podermos reforçar a rede das instituições sociais, ter mais protocolos e chegar a mais famílias em Portugal", disse o ministro
Pedro Mota Soares falou durante uma visita à Casa dos Marcos, na Moita, uma instituição da Associação Raríssimas que se dedica às doenças raras, tendo também passado por outras instituições do distrito de Setúbal ao longo do dia.
"Queremos até ao início do primeiro trimestre alargar esta rede. Cobrir equipamentos que foram construídos com verbas comunitárias mas que, na altura, não foi assegurada a abertura", explicou.
O ministro referiu que a verba do reforço será proveniente do Orçamento do Estado, salientando que existia o risco de terem que ser devolvidas as verbas comunitárias usadas para construir os equipamentos.
"Se não abrirmos esses equipamentos, podíamos ficar no risco de ter que devolver a verba usada para os construir, porque não foi acautelada a sua abertura", explicou
Pedro Mota Soares disse ainda que Portugal "se pode orgulhar" da sua rede social.
"A coesão e a paz social é muitas vezes mantida por estas instituições, que são a almofada para quem é mais fraco, mais pobre e mais desprotegido. A obrigação do Estado é ajudar financeiramente estas instituições que ajudam as famílias", concluiu.
Lusa/SOL