"Essa ideia de corrida não tem sentido. Se me perguntar se não reflicto sobre esse problema e se não me preocupo com uma construção de uma candidatura que possa ajudar a que haja, amanhã, um Presidente da República bem diferente do actual, porque o actual também neste processo da Grécia deu mais um exemplo do que não deve ser um Presidente da República…", referiu o sindicalista, sociólogo e coordenador da delegação Centro de Estudos Sociais (CES) em Lisboa e do Observatório sobre Crises e Alternativas.
"Se me perguntar se anda empenhado nisso, se discuto, se analiso, sim senhor, procurarei dar o meu contributo à construção", precisou o também professor catedrático convidado da universidade Lusófona.
O ex-secretário-geral da CGTP, 66 anos, distanciou-se do discurso de uma "corrida" à Presidência, e disse que não vive "obcecado" pela ideia, mas também não rejeita essa possibilidade.
"Essa questão não está colocada e eu não vivo obcecado por essa coisa, mas também digo que se essa questão se colocar e se disser: 'Tu tens que dar aqui um contributo', logo se vê como se resolve a coisa", acrescentou nas declarações à RR.
Lusa/SOL