“O futuro a Deus pertence e dizer nunca é absurdo. Só os cretinos não mudam de opinião”, afirma ao SOL o presidente da AMI. Contudo, questionado sobre se aceitaria um convite para integrar as listas de deputados nas próximas eleições é taxativo: “É bom que não o façam, porque não aceitarei nenhum convite”.
Já sobre a Presidência da República, é diferente. Em entrevista na semana passada ao i, Nobre dizia que se entender que será útil para o país não hesitará em candidatar-se. O presidente da AMI explica que está feliz com a vida que retomou mas adianta que vai avaliar os candidatos presidenciais, a sua “credibilidade” para serem Presidentes e a situação do país.
“Também teria de avaliar se há viabilidade financeira”, acrescenta Nobre, uma vez que não quer depender de partidos, mas nota que permanecem no sistema obstáculos que podem inviabilizar uma candidatura independente.
Se não avançar para Belém, Nobre diz que não apoiará qualquer candidato. “É esse o meu dever enquanto ex-candidato”, refere.
Quanto ao movimento liderado por Paulo Morais – que o Expresso noticiou que poderia aproveitar a estrutura da campanha presidencial de Fernando Nobre para uma eventual candidatura às legislativas ou a Belém -, diz desconhecer. E acrescenta: “De tudo o que veio à tona de água, partidos e movimentos, não me vejo a apoiar nenhum”.