O secretário de Estado adjunto do ministro da Saúde, Leal da Costa, afirmou hoje aos jornalistas que o objectivo é "assegurar que toda a grávida tenha médico de família".
Actualmente, as grávidas têm prioridade nos atendimentos nas unidades de saúde, mas não há nenhum mecanismo que garanta que lhes é atribuído médico de família primeiro do que aos restantes utentes.
O anúncio de que a medida será apresentada no âmbito do pacote de iniciativas de apoio à natalidade foi feito pelo secretário de Estado durante a apresentação de uma campanha sobre os malefícios do tabaco.
A directora do Programa Nacional para a Prevenção e Controlo do Tabagismo, Emília Nunes, considerou que o grupo das grávidas necessita de uma atenção especial no que respeita ao abandono do tabaco.
Por isso, anunciou que está a ser concluído um manual específico de apoio à cessação tabágica na gravidez.
Lusa/SOL