Falta de profissionais nos hospitais da ULS de São José, em Lisboa, está a impedir doentes de aceder a cuidados paliativos. Com apenas duas médicas, e a tempo parcial, há pacientes a morrer com ‘sintomas descontrolados’.
Dos 64 médicos recém-especialistas formados na época especial de 2024, foram colocados 33 (51,6%)
De acordo com a FNAM, o Ministério da Saúde “tem falhado na gestão dos CSP, prejudicando utentes e médicos”
“Mais que reduzir os internamentos é preciso criar condições para que os utentes destas estruturas obtenham a resposta necessária sem necessidade de recorrer aos serviços de urgência dos hospitais
Para 2025, é reafirmado o “compromisso com a formação médica”, com a estrutura regional do Serviço Nacional de Saúde (SNS)
Abaixo-assinado foi posto a circular esta quinta-feira e em poucas horas reuniu mais de 250 assinaturas de médicos de todo o país
ULS alerta para constrangimentos no serviço.
A Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) destaca que a presença de médicos e enfermeiros internacionais pode ser “determinante em certas regiões”.
Face aos «constrangimentos encontrados, a demora, a falta de celeridade no recrutamento de médicos assistentes em Medicina Geral e Familiar, foi excessiva essa demora e, portanto, nós temos um objetivo de aceleração deste recrutamento», anunciou o ministro da presidência, António Leitão Amaro.
Nuno Jacinto alerta para o perigo de subalternização dos cuidados primários na nova estrutura do SNS. Reclama que os médicos de família nunca foram ouvidos e que ligar prescrição de exames diretamente à remuneração dos profissionais é ‘perverso’.
Na origem da fiscalização está uma série de denúncias.
Na terça-feira, “2/3 dos médicos fizeram greve” e que é esperada idêntica adesão durante o dia de hoje
Estão abragidas por estas vagas, as entradas realizadas através do concurso de ingresso.
A adesão é voluntária e implica a validação do diretor do serviço de urgência e do diretor clínico do hospital
A este valor há que somar ainda quatro milhões com enfermeiros e mais de 3,3 milhões de euros com outros profissionais de saúde.
A presidente da Fnam exige uma “negociação séria e competente”, prometendo continuar a luta para além dos dois dias de greve que têm início hoje, caso não se ouça o “grito de alerta”.
Para dirigente da Fnam ministério de Ana Paula Martins “quer estar a discutir” e a “empurrar com a barriga” problemas dos médicos.
O ICU tem vindo a ser desenvolvido já desde o Governo anterior e deverá entrar em vigor a partir de 2025
A Fnam entende que as soluções que tem vindo a defender “são as únicas capazes de fixar médicos no SNS