Guerra com tarefeiros ameaça agravar o caos nas urgências em pleno pico da gripe. Bastonário da Ordem dos Médicos teme ‘um desastre para o SNS’.
Numa entrevista por escrito, Carlos Cortes reconhece que todos os anos saem 800 médicos de Portugal.
Nuno Rodrigues e Jorge Roque da Cunha, do Sindicato Independente dos Médicos, defendem as urgências metropolitanas, menos as de ginecologia obstetrícia, falam no perigo de os médicos não quererem fazer especializações, e querem que os tarefeiros tenham contrato com o Estado.
Não faltam casos para justificar este alarme
Falha deve-se a atualização da NOS.
Falta de profissionais nos hospitais da ULS de São José, em Lisboa, está a impedir doentes de aceder a cuidados paliativos. Com apenas duas médicas, e a tempo parcial, há pacientes a morrer com ‘sintomas descontrolados’.
Dos 64 médicos recém-especialistas formados na época especial de 2024, foram colocados 33 (51,6%)
De acordo com a FNAM, o Ministério da Saúde “tem falhado na gestão dos CSP, prejudicando utentes e médicos”
“Mais que reduzir os internamentos é preciso criar condições para que os utentes destas estruturas obtenham a resposta necessária sem necessidade de recorrer aos serviços de urgência dos hospitais
Para 2025, é reafirmado o “compromisso com a formação médica”, com a estrutura regional do Serviço Nacional de Saúde (SNS)
Abaixo-assinado foi posto a circular esta quinta-feira e em poucas horas reuniu mais de 250 assinaturas de médicos de todo o país
ULS alerta para constrangimentos no serviço.
A Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) destaca que a presença de médicos e enfermeiros internacionais pode ser “determinante em certas regiões”.
Face aos «constrangimentos encontrados, a demora, a falta de celeridade no recrutamento de médicos assistentes em Medicina Geral e Familiar, foi excessiva essa demora e, portanto, nós temos um objetivo de aceleração deste recrutamento», anunciou o ministro da presidência, António Leitão Amaro.
Nuno Jacinto alerta para o perigo de subalternização dos cuidados primários na nova estrutura do SNS. Reclama que os médicos de família nunca foram ouvidos e que ligar prescrição de exames diretamente à remuneração dos profissionais é ‘perverso’.
Na origem da fiscalização está uma série de denúncias.
Na terça-feira, “2/3 dos médicos fizeram greve” e que é esperada idêntica adesão durante o dia de hoje
Estão abragidas por estas vagas, as entradas realizadas através do concurso de ingresso.
A adesão é voluntária e implica a validação do diretor do serviço de urgência e do diretor clínico do hospital