A informação está a ser avançada em primeira mão pelo Jornal de Negócios. De acordo com o documento, as administrações do BES e do Espírito Santo Financial Group (ESFG) terão desobedecido ao regulador 21 vezes entre Dezembro de 2013 e Julho de 2014 – os meses críticos que conduziram o maior grupo financeiro privado português ao colapso.
O Negócios, citando o relatório, afirma que foram concedidos financiamentos a administradores e empresas do grupo em pelo menos duas ocasiões, e que ficou claro durante aquele período que o banco não dispunha de requisitos de controlo interno. O crédito do BES a empresas do ESFG (nomeadamente ao banco do grupo no Panamá) aumentou 580 milhões de euros durante o período analisado.
No total, o diário aponta 30 possíveis infracções. Este é apenas o primeiro de cinco blocos que compõem a auditoria forense.