Por cada contrato emitido, o contabilista cobrava a cada suposto trabalhador verbas alegadamente destinadas a pagar as prestações à Segurança Social, de cujos montantes se apropriava. Uma busca ao escritório de contabilidade e a duas casas, em Lisboa, pôs termo à actividade criminosa do suspeito, que foi constituído arguido no âmbito de um inquérito tutelado pelo Departamento de investigação e Acção Penal.
A sua actividade já tinha motivado a apresentação de queixas por parte dos responsáveis das empresas que eram usurpadas.
Nas buscas, os inspectores do SEF apreenderam computadores, suportes digitais, carimbos e documentação diversa, nomeadamente contratos de trabalho, extractos bancários, minutas de requerimentos e agendas – que constituem prova dos crimes ligados ao auxílio à imigração ilegal e à falsificação de documentos.