Os indícios recolhidos ao longo de oito meses de investigação indicam que terão falsificado uma procuração que deu poderes a uma delas para movimentar várias contas bancárias e apólices de seguro de um idoso, num valor superior a cinco milhões de euros. O legítimo proprietário, que entretanto faleceu, encontrava-se em condições de saúde extremamente débeis, tendo uma das detidas forjado o seu consentimento para o efeito, aproveitando-se da proximidade que tinha com o mesmo.
No decorrer das buscas domiciliárias, os inspectores da PJ apreenderam, em numerário, um valor superior a um milhão de euros, e duas viaturas de elevado valor.
Três outras pessoas foram constituídas arguidas no inquérito.
As principais arguidas foram presentes a primeiro interrogatório judicial, e ficaram sujeitas à medida de coacção mais grave (prisão preventiva).