“Não sou um cidadão perfeito”, referiu o presidente da comissão executiva do BPI, citando Pedro Passos Coelho no caso das dívidas à Segurança Social.
“Não sou um cidadão perfeito, mas fui formatado desde pequenino a não fazer infracções relacionadas com dinheiro. Faço outras, mas com dinheiro não. Sou um autómato nessa matéria”, afirmou o presidente da comissão executiva do BPI.
Quando questionado sobre o ‘presente’ de 14 milhões de euros oferecido pelo construtor José Guilherme a Ricardo Salgado, Fernando Ulrich garante que já não voltaria ao BPI. “Se eu fizesse isso, nessa tarde já não entraria no BPI. Sei como funciona o BPI, os accionistas e Artur Santos Silva [presidente do conselho de administração]”, disse, recusando-se, no entanto, a comentar se o Banco de Portugal deveria ter retirado a idoneidade a Ricardo Salgado.