O facto de a maioria dos trabalhadores do espectáculo trabalhar com "falsos" recibos verdes — já que estão sujeitos a um horário de trabalho e a uma hierarquia — é outro dos motivos que leva os trabalhadores a protestarem, disse à Lusa o sindicalista João Barreiros.
Acrescentou que metade dos cerca de 1.200 sócios do STE trabalha com recibos verdes.
A maior parte das empresas de espectáculo, de som e de luz continuam a funcionar com recibos verdes, mas se tudo estivesse dentro da legalidade os trabalhadores deviam estar a trabalhar com contrato, referiu.
"E estes trabalhadores muitas das vezes acumulam dívidas à segurança social, já que têm que a pagar mesmo quando estão sem trabalhar", sublinhou João Barreiros.
O sindicalista acrescentou que a iniciativa se insere na semana de luta da Interjovem, a estrutura jovem da CGTP/In, que culmina com uma marcha da juventude, no próximo sábado, em Lisboa.
Lusa/SOL