Sob o mote ‘Luzes, câmara… música!’, o programa abarca cerca de 80 concertos. O de abertura, por exemplo, interpretado pela Orquestra Sinfónica Metropolitana, é composto por Assim falava Zaratustra, de Richard Strauss, que entre vários filmes, casou na perfeição em 2001: Odisseia no Espaço, de Stanley Kubrick; pela suite de O Cavaleiro da Rosa, op. 59, do mesmo compositor, que fez parte de A.I.: Inteligência Artificial, de Steven Spielberg; e ainda pelo concerto para piano n.º 2, op. 18, de Sergei Rachmaninov, que acompanhou, por exemplo, O Pecado Mora ao Lado, de Billy Wilder. Este concerto, tal como o de encerramento, será transmitido em directo na RTP2.
Mas a música concebida propositadamente para os filmes também terá o seu lugar, casos de Ennio Morricone com Sergio Leone, de Prokofiev com Eisenstein ou de Nino Rota com Fellini, só para dar alguns exemplos.
Uma novidade desta edição de os Dias da Música é a transformação do espaço onde funcionava a livraria Bertrand num cinema com 140 lugares. Na sala Aurélio Paz dos Reis (pioneiro do cinema português) há sessões de cinema mudo acompanhadas ao piano, curtas-metragens para os mais novos, e clássicos do cinema como Morte em Veneza ou Laranja Mecânica.
Os bilhetes (28 mil) para os Dias da Música estão à venda desde hoje para os possuidores do cartão Amigo CCB e a partir de dia 26 para o público em geral.