Quer comprar uma escola? Estas estão à venda

A Câmara de Leiria vai vender mais sete antigas escolas primárias, com um preço-base global de 337.500 euros, depois de em 2013 ter arrecadado 185 mil euros com a venda de outras três.

À agência Lusa, o presidente do município de Leiria, Raul Castro, explicou hoje que os estabelecimentos de ensino "estão desactivados há algum tempo, pretende-se que tenham um novo uso e a forma de o fazer é alienando".

Convicto de que os edifícios devolutos terão no futuro uma "melhor utilização", Raul Castro esclareceu que com a sua venda é, também, "alguma receita que entrará para os cofres do município".

A hasta pública de alienação das sete antigas escolas primárias está marcada para o dia 08 de Abril, pelas 10:30, nos Paços do Concelho.

As escolas à venda estão localizadas em Azoia, Caranguejeira, Coimbrão, Colmeias e Santa Catarina da Serra.

O valor mais baixo, de 37 mil euros, refere-se à escola do 1.º ciclo de Codiceira, em Azoia, enquanto a que apresenta o preço-base mais elevado, de 70 mil euros, é a antiga escola do 1.º ciclo de Quinta da Sardinha, em Santa Catarina da Serra.

Segundo o presidente da autarquia, este processo não termina com esta hasta pública.

"Vai haver proximamente a venda de outras escolas, estando a ser feitas as respectivas avaliações e as correspondentes diligências para as poder colocar, também, em hasta pública", declarou.

O presidente da câmara disse que as sete antigas escolas foram desactivadas por terem poucos alunos.

"Foram encerradas pelo Ministério da Educação no âmbito de uma reforma nacional", esclareceu, acreditando que a sua alienação "pode ser uma boa opção para lhes dar um destino mais digno e produzir, também, alguma receita para a autarquia".

Em 2013, o município de Leiria encaixou 185 mil euros com a venda de três escolas primárias e cujo valor base oscilava entre os 29.562 e os 43.783 euros.

Na ocasião, o presidente da autarquia considerou o resultado "extremamente positivo", apesar de duas das cinco escolas que o município colocou à venda não terem sido alvo de qualquer licitação, uma das quais volta agora a hasta pública, a do Crasto, em Colmeias.

Lusa/SOL