À agência Lusa, o presidente do município de Leiria, Raul Castro, explicou hoje que os estabelecimentos de ensino "estão desactivados há algum tempo, pretende-se que tenham um novo uso e a forma de o fazer é alienando".
Convicto de que os edifícios devolutos terão no futuro uma "melhor utilização", Raul Castro esclareceu que com a sua venda é, também, "alguma receita que entrará para os cofres do município".
A hasta pública de alienação das sete antigas escolas primárias está marcada para o dia 08 de Abril, pelas 10:30, nos Paços do Concelho.
As escolas à venda estão localizadas em Azoia, Caranguejeira, Coimbrão, Colmeias e Santa Catarina da Serra.
O valor mais baixo, de 37 mil euros, refere-se à escola do 1.º ciclo de Codiceira, em Azoia, enquanto a que apresenta o preço-base mais elevado, de 70 mil euros, é a antiga escola do 1.º ciclo de Quinta da Sardinha, em Santa Catarina da Serra.
Segundo o presidente da autarquia, este processo não termina com esta hasta pública.
"Vai haver proximamente a venda de outras escolas, estando a ser feitas as respectivas avaliações e as correspondentes diligências para as poder colocar, também, em hasta pública", declarou.
O presidente da câmara disse que as sete antigas escolas foram desactivadas por terem poucos alunos.
"Foram encerradas pelo Ministério da Educação no âmbito de uma reforma nacional", esclareceu, acreditando que a sua alienação "pode ser uma boa opção para lhes dar um destino mais digno e produzir, também, alguma receita para a autarquia".
Em 2013, o município de Leiria encaixou 185 mil euros com a venda de três escolas primárias e cujo valor base oscilava entre os 29.562 e os 43.783 euros.
Na ocasião, o presidente da autarquia considerou o resultado "extremamente positivo", apesar de duas das cinco escolas que o município colocou à venda não terem sido alvo de qualquer licitação, uma das quais volta agora a hasta pública, a do Crasto, em Colmeias.
Lusa/SOL