Explica o piloto que o A320 tem procedimentos de segurança em caso de um dos pilotos ficar incapacitado dentro da cabine quando o outro está ausente. Quando alguém quer entrar no cockpit pede acesso e uma câmara dentro da cabine permite que o piloto que lá estiver dentro decida se aceita ou recusa a entrada à pessoa que está à porta.
Se não houver resposta de dentro da cabine – o que terá acontecido no desastre da Germanwings – qualquer membro da tripulação pode digitar um código de emergência para pedir acesso. Se ainda assim continuar sem resposta, a porta abre automaticamente após 30 segundos. Mas se o acesso for novamente recusado, a porta mantém-se sempre trancada.
O piloto explicou ainda que nas companhias aéreas europeias não é obrigatório que estejam sempre duas pessoas dentro do cockpit.
A Lufthansa já fez saber que o co-piloto tinha sido admitido na Germanwings em Setembro de 2013, logo após a formação, e tinha apenas 630 horas de voo. O comandante tinha mais de seis mil horas de voo e 10 anos de experiência.
Germanwings: Co-piloto tomou controlo do A320 e iniciou descida