No roubo, registado ao final da manhã de 6 de Novembro, esteve envolvido um outro homem, que, no entanto, nunca foi identificado.
A vítima, empresário, estava dentro do carro, estacionado à porta de um restaurante no centro de Vila Verde.
Os dois assaltantes, munidos de objectos "semelhantes a armas de fogo", obrigaram-no o a sair e levaram a viatura, avaliada em 35 mil euros.
A viatura nunca mais foi encontrada, tendo o seu proprietário sido indemnizado do respectivo valor pela companhia de seguros.
O roubo "rendeu" aos ladrões mais 2.500 euros em dinheiro, um iPhone no valor de 500 euros.
Paulo Gomes, advogado do arguido hoje condenado, admitiu que poderá recorrer da decisão, após analisar o acórdão.
Em Outubro de 2014, o mesmo arguido, já tinha sido condenado, pelo Tribunal de Penafiel, a 14 anos de prisão, por mais três crimes de "carjacking".
Segundo esse acórdão, trata-se de um atleta federado de kickboxing, com um "futuro promissor, designadamente na categoria mundial".
Um valor atestado durante o julgamento de Penafiel pelo seu treinador no Vitória de Guimarães, Manuel Alberto, que até já o tinha convocado para um Portugal-França, quando era seleccionador nacional.
Na altura, o Tribunal de Penafiel deu como provado que desde Maio de 2013 aquele arguido e um outro também condenado no mesmo processo actuavam concertadamente, para se apoderarem de viaturas de alta cilindrada e de marcas prestigiadas, que depois eram recolocadas no mercado integralmente ou peças.
Os arguidos atacavam sobretudo vítimas do sexo feminino e mais vulneráveis e actuavam "com grande violência física e verbal", usando linguagem ofensiva, insultuosa e agressiva e fazendo-se acompanhar de armas de fogo.
Lusa/SOL