A informação foi prestada pela administração do banco público, liderado por José de Matos, aos sindicatos da Federação do Sector Financeiro (FEBASE), numa reunião realizada a 20 de Março.
A instituição do Estado quer acelerar a redução de quadros com este programa de pré-reformas. De acordo com os sindicatos, podem candidatar-se todos os trabalhadores que completem 55 anos até 31 de Dezembro de 2016.
Segundo a informação prestada, “para os trabalhadores que se candidatarem durante os três primeiros meses de funcionamento do plano a pensão de reforma será equivalente a 80% da sua remuneração mensal efectiva (RME), tendo ainda a possibilidade de optarem pelo regime em vigor”.
Por sua vez, os funcionários que se candidatarem entre os três e os seis meses de implementação do programa, a pensão será equivalente a 75% e 70% da RME, respectivamente.
Na apresentação de resultados relativos a 2014, realizada em Fevereiro deste ano, José de Matos já tinha revelado que “é vital” a CGD continuar a reduzir efectivos. No ano passado, a CGD reduziu os custos com pessoal em 8% para 63,4 milhões de euros e diminuiu o número de colaboradores em 232.
José de Matos adiantou, na mesma ocasião, que tentaria "acelerar o processo de reformas antecipadas", estimando que isso seja feito "com grande tranquilidade e sem rupturas".
Cumprindo os objectivos traçados com Bruxelas, no âmbito da recapitalização da instituição, o banco público encerrou 19 balcões em 2014.
Os sindicatos aconselham os colaboradores da CGD a “analisarem atentamente” a proposta apresentada pela administração da instituição antes de aderirem ao programa de pré-reformas.