O médico passou uma declaração para que o co-piloto parasse de trabalhar. No período de baixa estava incluído o dia em que se deu a tragédia.
Os procuradores não revelaram se a baixa médica está relacionada com uma doença física ou mental, mas confirmam que Lubitz estava a ser seguido clinicamente por uma condição médica diagnosticada antes do desastre de terça-feira.
O facto de o co-piloto ter ignorado as ordens médicas para parar a sua actividade profissional levam à conclusão de que escondeu a sua condição dos seus chefes e colegas da transportadora aérea alemã.
Os investigadores não encontraram nenhuma nota de suicídio nem evidência de que o co-piloto tivesse alguma ligação a um grupo político ou religioso.
O director da Lufthansa tinha já confirmado ontem que em 2008 Andreas Lubitz interrompeu a sua formação por razões clínicas, que não foram reveladas por confidencialidade médica. Só depois terminou o curso antes de começar a voar.