O comandante Patrick Sondheimer implorou a Lubitz que abrisse a porta antes de pegar num pé-de-cabra e tentar entrar na cabine. Sondheimer não conseguiu evitar a tragédia e 150 pessoas acabaram por morrer no desastre aéreo, nos Alpes franceses.
A transcrição, que será em breve divulgada publicamente, gravou cerca de duas horas de conversa entre o comandante e o co-piloto, diz o jornal alemão.
Estas gravações surgem um dia depois de os meios de comunicação internacionais terem avançado que Andreas Lubitz tinha problemas de visão, o que poderá ter agravado o seu estado psicológico por ser uma ‘ameaça’ à progressão na carreira de piloto. O New York Times descobriu que, em Fevereiro e início de Março, Lubitz se deslocou até ao Hospital Universitário de Dusseldorf para tratar o seu problema de visão. Fonte oficial do hospital confirmou a presença do co-piloto nas instalações, sem especificar o que o levou até aqueles hospital.
Para além disso, Lubitz sofria de problemas psiquiátricos há vários meses: Os procuradores alemães responsáveis pela investigação da tragédia nos Alpes confirmaram, na sexta-feira, que Lubitz escondeu da Lufthansa uma doença, depois de encontrarem uma nota de baixa médica, nas buscas à casa do piloto. O médico passou uma declaração para que o co-piloto parasse de trabalhar. No período de baixa estava incluído o dia em que se deu a tragédia.
Vários meios de comunicação avançam também que Lubitz e a namorada, uma professora identificada como Maria W., tinham terminado a sua relação amorosa recentemente, o que poderá ter agravado o estado psicológico do co-piloto.
