Carteiro há vários anos, o suspeito, sempre que se apercebia que a correspondência continha dinheiro, violava-a e retirava todo o conteúdo monetário do seu interior, com recurso a um clip, apropriando-se ilegitimamente de dinheiro proveniente de vários países.
Na altura em que foi detido em flagrante delito, os agentes apuraram que, só naquele dia, o arguido já teria violado 43 cartas, tendo obtido cerca de três mil euros em notas, bem como alguns dólares e libras.
Os investigadores da PSP suspeitam ainda que o suspeito, a desempenhar funções naquela estação há cerca de um ano, terá criado uma conta bancária, exclusivamente para depositar os valores subtraídos, na qual estão depositados valores que serão integralmente oriundos da violação de correspondência.
Presente ao juiz de instrução, do Tribunal da Comarca de Lisboa para primeiro interrogatório, o arguido ficou sujeito a apresentações bissemanais e está proibido de se aproximar do local de trabalho.
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