Grande parte das execuções foram realizadas na China, Irão, Arábia Saudita, Iraque e Estados Unidos (por esta ordem). Só a China executou mais pessoas do que o resto dos países de todo o Mundo. No entanto, é possível que o número de pessoas mortas tenha sido superior, já que muitas execuções não são reveladas pelo Governo.
No total, 2466 foram condenadas à pena de morte em 2014, em 55 países. Este valor representa um aumento face a 2013 (quando 1925 cidadãos foram condenados). A Amnistia Internacional afirma no seu relatório que estes dados podem ser compreendidos através da situação no Egipto (onde houve mais 400 condenações do que no ano anterior) e na Nigéria (que registou 141 condenações em 2013 e 659 em 2014).
O mesmo relatório explica que, ao contrário do ano anterior, alguns países não realizaram execuções em 2014 – Bangladesh, Botsuana, Indonésia, Índia, Kuwait, Nigéria e Sudão do Sul. No entanto, outros sete países voltaram a executar cidadãos, algo que não tinham feito em 2013 – Bielorrússia, Egipto, Guiné Equatorial, Jordânia, Paquistão, Singapura e os Emirados Árabes Unidos.
A Amnistia Internacional revela ainda que os métodos mais comuns usados para executar cidadãos são a decapitação, enforcamento, injecções letais e fuzilamento. A organização diz que pelo menos 14 pessoas tinham menos de 18 anos na altura em que foram executadas.
Existem também 112 casos de pessoas a quem a pena de morte foi retirada.
Segundo a Amnistia Internacional, apenas 22 países executaram cidadãos condenados à pena de morte – Em 1995 eram 41. A mesma organização explica que 140 países já aboliram a pena de morte.
joana.alves@sol.pt