Ryanair quer contratar 70 pessoas

A companhia aérea de baixo custo Ryanair, que hoje iniciou a sua operação para os Açores, prevê contratar directamente 70 pessoas para a sua base de Ponta Delgada, anunciou o director comercial da transportadora irlandesa para Portugal e Espanha. 

"Directamente vamos contratar 70 pessoas, mas juntando os postos de trabalho indirectos, estimamos atingir os 350 empregos locais", afirmou José Espartero aos jornalistas, numa conferência de imprensa em Ponta Delgada.

A Ryanair iniciou hoje a sua operação para a ilha de S. Miguel sendo a segunda companhia aérea de baixo custo a fazê-lo após a liberalização de algumas rotas que ligam os Açores ao continente. A primeira transportadora foi a easyJet, que começou a voar para a região a 29 de Março.

Para além de voar para os Açores, a Ryanair vai ainda instalar uma base em Ponta Delgada.

Na quinta-feira, a empresa associada da Ryanair, a GroundLink, irá realizar em Ponta Delgada uma selecção e recrutamento de comissários e assistentes, algo que se repete a 10 de Abril em Lisboa e a 13 de Abril no Porto.

Os candidatos serão submetidos a provas de inglês e uma entrevista, sendo que em 2015 a companhia aérea irlandesa irá reforçar a sua presença em Portugal contratando mais 250 colaboradores, com ordenados médios mensais entre 1.000 e 1.400 euros.

Ponta Delgada é a quarta base da Ryanair em Portugal, sendo que a companhia aérea de baixo custo também está instalada no aeroporto de Lisboa, Porto e Faro.

Segundo disse hoje José Espartero, a Ryanair tem 14 aviões em Portugal e emprega 6.700 pessoas.

Após a chegada do primeiro voo Lisboa/Ponta Delgada, com 189 passageiros a bordo (capacidade máxima do avião), o director comercial da Ryanair para Portugal e Espanha manifestou-se satisfeito com o resultado do início da operação.

Quanto a voos para a ilha Terceira, rota que também foi liberalizada a 29 de Março, José Espartero reiterou ser "uma possibilidade que está sobre a mesa", mas não se comprometeu com uma decisão.

A Ryanair tem actualmente 73 bases na Europa, transporta mais de 100 milhões de passageiros e vai receber nos próximos anos 383 novos aviões (Boing 737).

Lusa/SOL