Falando em Braga, esta tarde, Assunção Cristas salientou ainda a importância da "educação" e "sensibilização" no combate aos fogos florestais uma vez que, referiu, grande parte dos fogos têm mão humana.
A ministra com a tutela das florestas procedeu hoje à última entrega de viaturas, fatos de silvicultura e protecção, entre outro equipamento, para uma primeira intervenção em caso de incêndio.
O equipamento é distribuído ao abrigo do programa que distribuiu estes equipamentos pelos 1.390 sapadores florestais existentes em Portugal, divididos em 98 equipas.
"A informação que tenho é de que a GNR, que passou a ser a entidade que faz a autuação de quem não cumpre a lei, neste momento tem mais autos levantados do que tinha há um ano", afirmou Assunção Cristas.
Segundo a ministra, "hoje há mais limpezas a serem feitas", pelo que concluiu que Portugal está agora numa situação mais favorável.
"Nós estamos melhor, com certeza que temos sempre a preocupação de trabalhar mais e melhor. O clima é um inimigo de Portugal nesta matéria mas tudo o que pudermos fazer de prevenção e sensibilização das populações para os comportamentos que devem ter e não ter é muito importante", disse, realçando ainda importância de educar a população.
"Esse é um trabalho que tem que ser feito sempre e continuamente, os comportamentos mudam, temos esse exemplo, também aqui se podem mudar. Precisamos de insistir, insistir e insistir", afirmou, depois de apontar a mão humana como estando no início de muitos dos incêndios que se registam anualmente em Portugal.
Assunção Cristas relembrou ainda ao objectivo do Governo de criar até ao final do ano 20 novas equipas de sapadores florestais em Portugal e de distribuir mais 59 viaturas pelas existentes.
Lusa/SOL