O major Marco Cruz, do departamento de Relações Públicas da GNR, confirmou aos jornalistas a morte do agressor, que se suicidou com dois tiros quando os negociadores e elementos do Grupo de Intervenção de Operações Especiais da GNR entraram na casa onde estava barricado desde as 17h00 de terça-feira.
"Desde as 21:00 que não conseguíamos um único contacto [com o suspeito] e, devido à falta desse contacto, foi feita uma intervenção táctica", explicou a mesma fonte, adiantando que, "quando a equipa estava dentro da residência, ouviu dois disparos".
O homem, com idade entre os 60 e os 70 anos, com problemas psiquiátricos diagnosticados e antecedentes criminais, é suspeito de homicídio uma vez, que, pelas 17h00, terá disparado "pelo menos dois tiros" sobre um outro, de 52 anos, alegadamente seu familiar.
A vítima foi encontrada na via pública, junto à habitação do alegado agressor, pelas autoridades, e foi aí assistida pelos bombeiros e pela equipa da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) de Torres Vedras, do Centro Hospitalar do Oeste.
Apesar de transportada para a urgência de Torres Vedras, a vítima acabou por falecer, confirmou uma fonte policial.
Uma discussão motivada por riscos num automóvel terá motivado o crime, apesar de haver desavenças antigas entre ambos, segundo as autoridades.
Lusa/SOL