Pires de Lima, que falava aos jornalistas à margem do Congresso Mundial de Culinária, no Estoril, disse não querer comentar a notícia sobre o impasse das negociações com a TAP e a Portugália (PGA), denunciada pelo Sindicato dos Pilotos, que marcaram assembleias de empresa na próxima semana para os pilotos decidirem o que fazer.
"Não conheço a notícia, portanto não vou querer comentar, mas diria apenas que os acordos entre homens de palavra são para se cumprir", afirmou o ministro.
Questionado sobre eventuais novas greves, Pires de Lima disse tratarem-se de "possibilidades especulativas".
"Há um acordo que foi assinado no final do ano passado e que é um valor importante que nós, no Governo, iremos respeitar", vincou.
Fonte do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) disse à agência Lusa que a direcção do sindicato não vai apresentar propostas de luta nas reuniões de 15 e 16 de Abril porque "cabe aos pilotos decidir os próximos passos, que podem incluir acções de luta, nomeadamente a greve".
Num comunicado hoje emitido, a direcção do SPAC informou que "o processo negocial entre o SPAC, a TAP e a PGA, no âmbito do compromisso subsidiário do acordo ratificado com o Governo em 23 de Dezembro de 2014 chegou a um impasse insanável, por motivos estritamente imputáveis à TAP, à PGA e ao Governo".
Lusa/SOL