– Conseguem detectar frequências entre os 55 e os 79,000 Hertz, uma escala de 10.5 oitavas, enquanto que as pessoas ficam-se pelas
nove oitavas
– O seu olfacto é duas vezes superior ao dos humanos
– Vêem na penumbra mas não conseguem identificar cores
– São incapazes de sentir o doce, no entanto o seu paladar responde bem a sabores amargos e ácidos
– A esperança média de vida situa-se nos 12-14 anos
– Alguns estudos indicam que o dono funciona para um gato como uma espécie de figura maternal, vivendo em casas como numa extensão da sua infância. Daí que muitos gatos domésticos imitem os sons das crias para pedir comida aos donos
– Os gatos domésticos são os maiores predadores de vida selvagem nos EUA, matando entre 1.4 e 3.7 mil milhões de pássaros todos os anos
– A relação mais antiga entre gatos e humanos data de há 9.500 anos, depois de ter sido encontrada numa gruta no Chipre uma pessoa e um gato sepultados juntos
– No Egipto são considerados sagrados. No Japão, na figura do Maneki Neko, é um símbolo de boa sorte (tal como os gatos pretos)
– A 29 de Outubro assinala-se o dia Nacional dos Gatos nos EUA. Em 2013, a Uber associou-se à causa e levou (a quem solicitasse este serviço), uma ninhada de gatos só para os clientes lhes fazerem festas. O sucesso foi enorme
– Em 2013, Emir Filipovic, que estava a fazer o doutoramento na Universidade de Sarajevo, encontrou no Dubrovnik State Archives um manuscrito de 11 de Março de 1445, que estava marcado por pegadas de gato, datadas de 1445
– No ano passado foram encontrados na China milhares de cães e gatos enjaulados que iriam servir para o comércio de carne. As autoridades, segundo a lei vigente, incineraram os animais. O mesmo aconteceu no Vietname este ano. A carne de gato (denominada ‘Little Tiger’), considerada uma iguaria, já foi banida, no entanto continua disponível em vários restaurantes vietnamitas
– A empresa biotecnológica Allerca comercializa desde 2006 ‘gatos hipoalergénicos’. O preço de cada um pode atingir os 3 mil euros. Um porta-voz da empresa explicou à BBC que não fazem modificação genética mas antes procuram animais que não tenham a glicoproteína Fel d1 (que causa alergias) e cruzam esses animais. A ausência dessa glicoproteína é uma variação genética do ADN do gato que é encontrada em 1 em cada 50 mil animais
patricia.cintra@sol.pt