Mrs. Chippy
Tratava-se na verdade de um gato. Participou na Expedição Transantárctica de Ernest Shackleton, de 1914-17, que pretendia fazer a travessia terrestre da Antárctida e que acabou por fracassar. Mrs. Chippy foi abatida quando o barco de Shackleton encalhou no gelo.
Patsy
Era o gato do aviador Charles Lindbergh e chegou a voar com o dono. Ficou imortalizado num selo em que aparece a olhar para o avião de Lindbergh, o Spirit of Saint Louis, enquanto este descola para o célebre voo entre Nova Iorque e Paris (1927).
Jock
Assistiu a várias reuniões do Conselho de Guerra, comia à mesa e dormia com o seu dono, Winston Churchill. O estadista só dava a primeira garfada com o seu gato presente.
Félicette
Foi o primeiro gato no espaço, enviado pelo Centro Francês de Educação e de Pesquisa de Medicina Aeronáutica (CERMA), em 1963. Sobreviveu a um voo de 15 minutos, a que se seguiu uma descida de pára-quedas.
Choupette
É cuidado por duas amas, que lhe satisfazem todos os caprichos, e tem contas no Twitter e no Instagram. O dono, o director criativo da Chanel, Karl Lagerfeld, já assumiu: “Nunca pensei que pudesse apaixonar-me desta forma por um gato”.
Howie
Quando a família australiana Hicks o entregou a amigos para tomarem conta dele durante uma longa viagem, Howie fugiu. Esteve desaparecido durante um ano, até que um dia apareceu à porta de casa, magro, esfomeado e com as patas em sangue. Tinha percorrido cerca de 1.600 km para regressar a casa.
Creme Puff
Foi o gato mais longevo da história: viveu 38 anos (1967-2005). A façanha ficou registada no Livro de recordes do Guinness.
Oscar
Cresceu num centro de reabilitação de Rhode Island (EUA), que acolhe doentes com Alzheimer, Parkinson e demência. Os funcionários da clínica notaram que, ao fazer a sua ronda, muitas vezes ficava a dormir com pacientes que morriam poucas horas depois. Em Janeiro de 2010, com cinco anos, já tinha ‘previsto’ a morte de 50 doentes.
Scarlett
Em 1996 tornou-se notícia por ter salvo, uma a uma, as suas crias de um incêndio em Brooklyn (Nova Iorque). Acabou resgatada por um bombeiro, com graves queimaduras.
Red
Tornou-se herdeiro de uma fortuna de cerca de um milhão de euros quando, em 2005, o seu dono morreu. A soma foi entregue à Igreja Unida do Canadá, que ficou responsável por gerir o dinheiro e providenciar todos os cuidados de que o gato necessitasse.
patricia.cintra@sol.pt