Ao longa da sua vida como ‘encantadora de gatos’ já publicou dezenas de artigos e livros sobre comportamento felídeo. Foi eleita em 2008 como ‘Nation’s Favourite Cat Author’ pelos leitores da revista britânica Your Cat. À Tabu contou que o seu primeiro gato foi na verdade ‘roubado a uma vizinha’: “Tinha 6 ou 7 anos e os meus pais não me deixavam ter um. Mas tinha uma vizinha que tinha um gato e ele gostava tanto de mim que à noite entrava pela janela do meu quarto para dormir comigo. Esse foi o meu primeiro gato”. Hoje tem cinco e não pensa ficar por aqui.
À plateia reunida no CCB deixou algumas dicas para que gatos e donos estejam em sintonia. Interpretar a linguagem corporal do animal, permitir que seja ele a iniciar o contacto, não o encurralar ou manter o contacto físico breve, são alguns dos conselhos. Quanto aos comportamentos ‘proibidos’, enumera o contacto visual directo, o iniciar o contacto, gritar, confrontar ou punir, além de bloquear possíveis vias de fugas – “ficam muito stressados quando isso acontece”. Já nos sinais de alerta que devem conduzir a uma consulta veterinária, refere o fazer chichi fora do caixote, dormir debaixo da cama, afiar compulsivamente as unhas ou lamber-se insistentemente.
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