Os três principais grupos organizadores dos actos, Vem pra Rua, Revoltados Online e Movimento Brasil Livre, pedem o "impeachment" (impugnação) de Rousseff e a investigação e punição dos envolvidos em casos de corrupção da Petrobras.
Os manifestantes foram convocados pela Internet para protestos nos grandes centros e capitais estaduais, como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília e, em Portugal, estão marcados protestos defronte dos consulados em Lisboa e Porto.
Há manifestações marcadas também em cidades dos Estados Unidos, Bolívia, Inglaterra, Argentina, Espanha, Chile, Áustria, Irlanda, Austrália e Canadá.
No passado dia 15 de Março, as manifestações contra o Governo de Dilma Rousseff reuniram cerca de 2 milhões de pessoas no Brasil, metade delas em São Paulo, segundo números das polícias militares dos Estados. Os protestos reuniram diferentes pessoas sob as bandeiras do fim da corrupção e da deposição da Presidente, mas maioritariamente sem outras propostas concretas nos cartazes e palavras de ordem.
Na próxima quarta-feira, 15 de abril, será a vez de centrais sindicais e movimentos sociais realizarem um dia de paralisação geral e protestos, tanto contra um projecto de lei que aumenta a possibilidade de terceirização para todas as actividades das empresas como a favor do combate à corrupção, de reformas políticas e de combate ao que designam de agendas conservadoras, como a redução da maioridade penal. Na prática, essa iniciativa se oporá ao de hoje.
Lusa/SOL