A paralisação foi decidida em assembleia de empresa, um dia depois dos pilotos da TAP terem tomado uma decisão idêntica.
De acordo com a proposta aprovada na reunião, os pilotos mandataram o SPAC para emitir um pré-aviso de greve dentro de dois dias e para "praticar todos os actos e desenvolver todas as actuações que entenda necessárias para manter a unidade dos pilotos da PGA".
Os pilotos da PGA, ao contrário dos seus colegas da TAP, não manifestam no documento disponibilidade para desconvocar a greve.
O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil convocou as assembleias de pilotos por considerar que as negociações com a TAP e a PGA sobre os acordos de empresa entraram num impasse.
Num comunicado emitido na semana passada, a direcção do SPAC informou que "o processo negocial entre o SPAC, a TAP e a PGA, no âmbito do compromisso subsidiário do acordo ratificado com o Governo em 23 de Dezembro de 2014 chegou a um impasse insanável, por motivos estritamente imputáveis à TAP, à PGA e ao Governo".
Em causa, estão as pretensões dos pilotos sobre as diuturnidades e sobre a obtenção de 20% do capital da companhia aérea, aquando da sua privatização, que deverá estar concluída até ao final desta legislatura.
O Governo alertou para as consequências da greve e assegurou que o acordo que foi estabelecido antes do Natal está a ser respeitado pelo Executivo.
Os candidatos à compra do grupo TAP têm que entregar as propostas vinculativas até às 17:00 de 15 de Maio.
Lusa/SOL