Além da greve, os trabalhadores realizam a partir das 11h00 uma concentração no Largo Trindade Coelho, em Lisboa, em frente à sede da SCML.
Entre as reivindicações contam-se a exigência de aumento dos salários, sem actualização desde 2009, e o descongelamento das progressões, a adopção das 35 horas de trabalho semanal e investimentos nos equipamentos da acção social da SCML.
De acordo com Paulo Soares, do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (STFPS) do Sul e Regiões Autónomas, "alguns centros infantis poderão estar encerrados e a maior parte dos lares de crianças e de idosos vão estar em serviços mínimos".
"Nos nossos serviços mínimos colocámos que será um dia igual a um domingo em período de férias, mas a realidade da Santa Casa, neste momento, é que tem tanta falta de pessoal que está a funcionar sempre igual a um domingo num período de férias", afirmou.
O sindicato tem vindo a alertar também para a "ameaça de despedimento" de 300 trabalhadores de equipamentos geridos pela Santa Casa, o que tem sido negado pela instituição.
Em Janeiro, representantes dos trabalhadores entregaram na SCML um abaixo-assinado, subscrito por 798 trabalhadores, a exigir a actualização de salários, bem como o descongelamento das progressões na carreira.
A Santa Casa refere no seu sítio na internet que tem mais de 5.000 colaboradores.
Na quarta-feira representantes dos trabalhadores e da Santa Casa reuniram-se para tentar desbloquear o impasse sobre as várias reivindicações, mas não se chegou a consenso.
Lusa/SOL