O SOL sabe que Pires de Lima continua preocupado com os efeitos económicos da medida e vai propor que o consumo de vinho e cerveja continue a ser permitido aos 16 anos, mas a sua venda seja limitada a maiores de 18.
Um coro de críticas
Pires de Lima não está, porém, sozinho nas críticas.
No Facebook, os sociais-democratas Francisca Almeida e Luís Menezes atacaram a ideia. A deputada do PSD considerou que a medida fará com que o Estado seja uma “nany” (“ama”) dos menores. Já Menezes duvidou da eficácia da proposta: “Que me desculpem os fundamentalistas higienicistas da nossa sociedade: proibir todo o álcool até aos 18 anos vai aumentar o seu consumo”.
Ao jornal i, o líder da Juventude Centrista, Miguel Pires da Silva, considerou “precipitado e inoportuno” avançar com estas restrições, que considera não deverem estar entre as prioridades governativas: “O Governo devia estar mais preocupado em alertar para as consequências do consumo em excesso. Não vejo qual é a diferença entre ter 16 anos ou 17 anos e 300 dias. Com 16 anos, bebia cerveja e vinho em momentos especiais”.